Amigos e amigas de Floripa

O Brasil conta com 35 partidos já registrados no TSE e mais 35 com solicitação de registro perfazendo um total de 70 e, se não forem criados “filtros” de seleção, passaremos dos 100. Todos interessados num polpudo Fundo Partidário que esta próximo de 1 bilhão de reais.

Um partido deveria representar primariamente uma “ideologia política”.

Existem dois grandes campos neste sentido – o liberalismo e o socialismo. O liberalismo nasceu há mais de 400 anos com o filosofo John Locke, um inglês, que defendia o cumprimento dos contratos, a propriedade privada, o livre mercado, livre manifestação do pensamento, o direito de ir e vir. Já o socialismo se cristalizou com Marx (Marxismo) e o barbudo alemão, defendeu que os trabalhadores estavam sendo explorados, que o sistema havia sido montado para enriquecer ainda mais os ricos e que, portanto, tudo deveria mudar. Como a ideia era fascinante para largas camadas da população, Marx passou a defender a luta de classes inclusive usando da violência do Estado para impor os interesses do povo. Morreram em nome disso mais de 100 milhões de pessoas. O socialismo na sua essência entende que tudo o que há de valor na sociedade pertence ao povo, e que o Estado deve ser o gerente a cuidar de tudo inclusive dos meios de produção. Não existe a propriedade privada em países socialistas/comunistas. Para manter este pensamento em pé, as liberdades individuais

e coletivas são abolidas, nasce então uma feroz ditadura como é o caso da Coréia do Norte e Cuba.

Feitas estas considerações por incrível que pareça, há muitos partidos no Brasil que defendem o socialismo. Afirmam ser democráticos, mas é uma contradição, não há democracia em países socialistas.

Em Floripa, no momento, para as eleições majoritárias temos o seguinte o seguinte quadro – socialistas – Ângela Albino/PCdoB, Elson Pereira/PSOL, Gabriela Santetti/PSTU, Murilo Flores/PSB; os liberais – Gean Loureiro/PMDB, Ângela Amim/PP e Mauricio Leal/PEN.

Nos últimos 13 anos o PT de cunho socialista gerenciou o Brasil de forma esquizofrênica, queria ser socialista com valores liberais, quebraram o Brasil. Fazer boas escolhas não é só optar por candidatos amigos, altruístas, bem relacionados no meio social é preciso saber a que partido ele pertence, quais valores vai defender. Minha escolha começa pela ideologia, sempre fui um liberal convicto.