
O EXECRÁVEL COLONIALISMO
Amigos e amigas de Floripa
O Brasil acaba de ser vítima do perverso modo como as nações desenvolvidas nos enxergam. Alemanha, Noruega e França, deram um péssimo exemplo de colonialismo. Retroagiram aos idos dos séculos XVI quando nossos verdadeiros colonizadores, os portugueses, aqui se instalaram para construir a maior nação territorial nos trópicos. As ordens vinham de Lisboa o que para as circunstâncias da época, eram aceitáveis.
O “olho grande não demorou a crescer” e outras nações tentaram abocanhar o seu pedaço. Primeiro foram os espanhóis, (Tratado de Tordesilhas), depois vieram os franceses e os holandeses, todos expulsos pelas forças portuguesas e os “novos” brasileiros aqui nascidos.
O Brasil consolidou seu território graças a coragem e ousadia de D. Pedro I e depois D. Pedro II junto com bravos brasileiros que não permitiram a divisão territorial.
O Brasil nos tempos modernos deixou de ser cobiça direta dos países desenvolvidos porque a colonização se deu em outro patamar – o comércio internacional. Nossos dirigentes sempre foram “subalternos” aos interesses internacionais, os acordos assinados, via de regra, beneficiavam os “invasores”. Foi assim com o café, o açúcar, e o cacau.
Collor quando assumiu chamou de “carroças’ nossos automóveis, as 04 grandes produtoras da época produziam carros inseguros, modelos antigos, e cobravam uma fortuna. Era uma forma de colonialismo, transferir o bagaço para os colonizados.
Vale ressaltar que o Brasil sempre demonstrou grande interesse em se industrializar e neste sentido iniciou uma prática condenável de “fechar o país às nações amigas” ou seja, adotou taxas alfandegarias no limite permitido pelo comércio mundial (35%) o que beneficiou grupos internos que associados a capitais internacionais sempre se sentiram protegidos.
Ganharam bilhões nas costas dos brasileiros oferecendo “carroças” ao mercado brasileiro. Esta moderna forma colonizadora (que ainda continua e Bolsonaro quer acabar) condenou o nosso crescimento econômico a uma das últimas colocações entre as nações desenvolvidas, não obstante sermos a 8ª economia do mundo, medida pelo PIB. E neste caso a culpa é totalmente de parte da elite industrial brasileira associada aos capitais internacionais. Ninguém os incomoda, não são submetidos à dura concorrência dos mercados.
Como ficamos a reboque das economias desenvolvidas todos se acham no direito de advertir nossos governantes como se fossemos uma “republiqueta de bananas”. Em 2017, Temer foi humilhado pela primeira ministra da Noruega, em Oslo, advertindo o País sobre Lava jato e meio ambiente. Era um visitante amigo, deveria ser tratado com cortesia, mas o espirito colonizador falou mais alto. (Hoje reclamam do Bolsonaro quando dá o troco)
Em junho de 2019 na reunião do G20 Bolsonaro reagiu “Brasil não veio ao G-20 para ser advertido” exibindo uma nova maneira de tratar o Brasil. O governos “socialdemocrata” de FHC e depois os “socialistas” de Lula e Dilma sempre foram submissos, dóceis, obedientes aos interesses internacionais. O Governo PT foi além, diante de um delirante projeto de poder, atraiu as empresas estrangeiras a participar do esquema de propina, entre as quais, algumas da Alemanha e Noruega.
A Noruega que quer nos ensinar meio ambiente foi flagrada no Brasil através da empresa Hydro controlada pelo governo do País com vazamento de restos tóxicos de mineração, que contaminou diversas comunidades de Barcarena além de usar uma “tubulação clandestina de lançamento de efluentes não tratados” em um conjunto de nascentes do rio Muripi, apontou um laudo divulgado pelo Instituto Evandro Chagas, do Pará.
Há dias Macron quis dar lição de “internacionaismo” ao Bolsonaro, foi devidamente, advertido.
Bolsonaro com suas respostas curtas e grossas está reagindo a este comportamento arrogante e rejeitando o servilismo imposto ao País. Presumo que os que entendem um pouco da história, concordem com o Presidente.