
GOVERNO NEOLIBERAL THATCHER O BOLSONARO ANOS 20
Amigos e amigas de Floripa
“Este é um governo de direita, de neoliberais”, grita a horda de comunistas cuja doutrina, onde se implantou, destruiu o Estado à custa de milhares de vítimas indefesas. Na China foram 70 milhões, na URSS, 60 milhões, em Cuba mais de 1 milhão, no Camboja, 33% de sua população foi dizimada em nome de um Estado tutor. “Neoliberal” vale dizer, supostamente, virou adjetivo depreciativo, insultuoso.
Historicamente, a partir da Revolução de 1789, o Liberalismo adentrou na história, triunfalmente. Foi a única revolução popular na defesa dos interesses da população. Foi com base nos ensinamentos dos iluministas, John Locke à frente, que o conceito passou a ser utilizado em todo o mundo civilizado. A origem do vocábulo vem do latim “libre/livre” e está ancorado em 5 pilares – a vida, os direitos humanos/universais, a propriedade privada, o livre comércio e a democracia e como forma de Governo, a República.
Este modelo passou a ser exportado para dezenas de países, inclusive o Brasil.
Em 1979 assumiu o governo da Inglaterra a “dama de ferro” Margareth Thatcher que viria a ser a primeira ministra por 11 longos anos. Thatcher pertencia ao Partido Conservador cuja doutrina defendida era o liberalismo. A Inglaterra vinha sendo “destruída” por políticas sindicalistas muito próximas do socialismo, o País estava em frangalhos, já não conseguia competir com os grandes da Europa. Os serviços públicos (aéreos, ferroviários, bancos, portos, aeroportos, entre outros) tinham todos sido “socializados”, estavam na mão dos sindicatos, do Labour Party baseado na socialdemocracia (está também uma fraude política).
Há boas frase para retratar o Governo de Thatcher, mas uma delas repetia com muita insistência – “O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”. Em seus discursos deixava claro o que queria: “Deixe-me dizer em que acredito: no direito do homem de trabalhar como quiser, de gastar o que ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não como seu dono. Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem todas as outras”.
Com base na doutrina liberal passou a desenvolver um forte programa de privatizações sob intensa bateria de críticas. Certa ocasião 400 dos melhores economistas se reuniram para desdenhar de suas políticas econômicas. Ela os humilhou por 10 anos.
O que podia ser privatizado fez parte do programa. Quando entregou o Governo a Inglaterra surfava em uma economia pujante, livre das amarras socialistas e sindicais.
Foi o momento de os críticos construírem, pejorativamente, um novo vocábulo – o neoliberalismo – significando as ações privatizantes e suas extraordinárias agências reguladoras.
Vale ressaltar que desde então o Labour Party nunca mais se alçou ao poder. Guardadas as proporções podemos dizer que Bolsonaro é a nossa Margareth Thatcher dos anos 20. Aliás a “dama de ferro” também tinha pavio curto, não aceitava desaforos e via de regra mandava os jornalistas informarem-se melhor sobre assuntos das entrevistas.