FARRAPOS HUMANOS
Amigos e Amigas de Floripa
Floripa vem se tornando a cidade dos farrapos humanos. Alguns são nativos, outros de cidades e estados vizinhos, muitos são de Países latino-americanos.
A cidade começa a revelar o seu afundamento social quando pela ausência de autoridade local as ruas são invadidas de clandestinos que vendem de tudo, desde rapaduras, água de coco e toda a sorte de quinquilharias, roupas e acessórias diversos. Ocupam ruas e calçadas, espalham “araras” por todos os lados. Esta quase impossível de andar no centro da cidade, especialmente na confluência da Rua Jerônimo Coelho com Felipe Schmdt.
No âmbito das politicas públicas e relacionadas à segurança e às finanças municipais a Prefeitura deveria ser energicamente intolerante contra esta “pirataria” deslavada, berçário de diversos crimes.
Florece também um segmento de miseráveis doentes, há cenas comoventes no meio deste “bazar turco”, mães indígenas desprotegidas com seus filhos no colo, com olhar desanimado, infeliz, filhos famintos. A população passa e ninguém dá a menor importância a este quadro dantesco.
Registro que esta chaga social é de competência da Prefeitura que deveria providenciar os meios necessários para remover quer os espertos camelôs como os desvalidos de toda sorte. Mas o MPSC através de suas coordenadorias – Direitos humanos & Cidadania, Familia, Infância e Juventude e Consumidor – poderia formatar uma “Força Tarefa” para auxiliar o poder executivo a por um fim na bagunça institucionalizada. No que tange aos miseráveis índios “paraguaios” penso que o MPSC deveria acionar a FUNAI.
Afinal de contas o Orçamento municipal registra só para estas tarefas nada menos do que 38,8 milhões. Presumo que sejam gastos, em sua maioria, na atividade fim.
Secretaria Municipal de Assistencia Social | 38.852.785,00 |
Conselho Municipal de Assistência Social | 15.000,00 |
Total | 38.867.785,00 |
2 COMMENTS
Interessante ressaltar, e de interesse da população, um relatório pormenorizado da dotação orçamentária para o quadriênio dos projetos e gastos/despesas fixas e variáveis da tal Secretaria Municipal de Assistência Social. Para mim, é uma valor que pode estar sendo consumido em mais de 50% só com folha de pagamento.
Quanto a questão dos índios serem uma responsabilidade exclusiva da FUNAI, lembro que nem a FUNAI consegue resolver questões de mantenimento e provimento de condições adequadas aos indígenas de nosso país, quanto mais de nosso estado. As pessoas são gregárias, após esgotar as possibilidades de subsistência em um local, procuram por outro, com terras mais férteis. Vejo uma grande quantidade de famílias no Largo da Ordem. nos bancos em volta da praça do chafariz, reina um depósito de lixo de quinquilharias, objetos pessoais e famílias inteiras, sem local para residir. Até o pessoal do vão central do Mercado Público ficam apreensivos com estes novos vizinhos. Não é só um problema da PM de Fpolis. É de diversas alçadas governamentais e justiça. Porém, o questionamento é, onde encontrar locações e recursos e soluções para tais problemas? Algumas pessoas tendem a ser “Bairristas”, só querem prestigiar os “bem nascidos” e os que são daqui, e esquece-se que não vivemos numa ilha. Vivemos num continente com uma miscigenação de culturas, credos e grupos sociais, que tem por identidade comum, sermos todos brasileiros.
Prezado Sandro, no Brasil, temos o p´´essimo hábito de destinar as verbas as atividades meio, e não as atividades fins. É o repugnante jeitinho de recepcionar os amigos do poder. Um dia isso vai acabar.