Destino cruel dos ditadores
A América Latina vive dias turbulentos na política. Os petrodólares da Venezuela criaram por lá um caudilho à moda antiga – Hugo Chaves. Em vez de olhar para seu povo e suas mazelas incorporou ideias expansinistas, ajudou Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua, entre outros, na suposição de que seria o novo Bolivar das Américas. Deixou a Venezuela quebrada, acreditou que a riqueza do petróleo nunca acabaria. Morreu vítima de um cancer mas deixou seguidores. Frequentemente quem abraça o bolivarianismo despreza a democracia, adora o centralismo, tem vocação de ditador. Enquanto a economia sopra a seu favor pode até dar certo mas quando, como agora (dezembro de 2014) o barril de petróleo cai a menos de US$60,00, tudo muda, o populismo desenfreado perde vez. O mesmo acontece com o Brasil. Lula anunciou de forma espalhafatosa que o Brasil seria autosuficiente em petróleo com a descoberta do presal, vai ter que aguardar. A “ditadura” dos paises citados cedo ou tarde vai pro brejo, espero que não da forma cruel como terminaram os 3 maiores ditadores da história recente e o trágico fim de cada um deles:
Mussulini foi quase um Deus na Italia a partir de 1922. Governou o País por 20 anos com mão de ferro e fez muitas obras de interesse público. Implantou o Fascismo um misto de nacionalismo exacerbado, com corporativismo de empresas estatais, um forte apoio ao sindicalismo, gosto pelo expansionismo do Estado e forte perseguição aos que eram contra o seu governo. Se intitulava “Il DUCE” o chefe, o líder. Na segunda Guerra se aliou à Alemanha e foi o seu fim. A Resistência Italiana que se opunha à guerra prendeu-o e mais tarde ele e sua mulher foram mortos e levados para Milão e expostos à execração em praça pública pendurados pelos pés. De ressaltar que se opunha às teorias comunistas.
Hitler outro que barbarizou a humanidade, tinha no nazismo o seu braço político para implantar as políticas de que a Alemanha precisava. O Nazismo também era um misto de nacionalismo exacerbado com idéias expansionistas. O Nazismo praticava uma estranha política racial d Estado que consistia em eliminar grupos minoritários considerados indesejados — tais como testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homosexuais, deficientes físicos, mentais, judeus. Estima-se que foram mortos em torno de 11 milhões de pessoas nas chamadas câmaras de Gás e campos de concentração. Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general em Berlim, a 30 de abril de 1945 quando a guerra já estava perdida. Como Mussulini, Hitler também detestava os comunistas.
Stalin que também ascendeu ao poder por volta de 1922 na URSS manteve-se até sua morte em 1953. Foi um ditador sanguinário, assassinou muita gente inclusive políticos que desfrutavam de sua intimidade. Lenin, o intelectual do partido comunista, só sobreviveu porque foi acometido de um derrame e morreu em seguida, em 1924. Surpreendentemente, sobreviveu politicamente, mais em função de ter ajudado a derrotar os alemães. Governou com mão de ferro. Alcançou alguns êxitos econômicos. Nikita Kruschow procurou desmitificá-lo. O Regime durou até 1990 quando o muro de Berlim veio abaixo e junto, toda a construção socialista/comunista defendida pela URSS. A União se desintegrou. Os milhões de vidas ceifadas em nome da teoria socialista foram em vão. Hoje a Russia é um país mais próximo do liberalismo mas a cultura do seu povo guarda tendências czarianas e Putin esta pronto para assumir este papel.