DEMOCRACIA GOVERNO DO POVO
DEMOCRACIA – (Etm. do grego: demo kratia.as) (demo=povo e cracia=governo)
A mãe Grécia legou à sociedade moderna suas regras de convivência que desde então foram se aperfeiçoando. A palavra DEMOCRACIA, governo do povo, surgiu pela primeira vez em Atenas que era uma das principais cidades da Grécia antiga. Como tudo construído pelo homem nasceu com limitações – não podiam participar das reuniões as mulheres, os escravos (e havia muitos), estrangeiros e compreensivelmente, crianças. Havia o “centrinho” das cidades – a praça pública – e nestes espaços chamados de “Ágora” o pessoal se reunia para decidir o que fazer para a população.
Dá para imaginar o calor dos debates, quando da decisão de canalizar um aqueduto para o sul, norte, leste ou oeste. Era o povo decidindo o que fazer. As ágoras atuais são a Câmara de Vereadores no Município, as Assembleias Legislativas (Estado) e o Congresso Nacional.
Hoje (5 de outubro) vamos exercitar o nosso voto, para Presidente, para membros do Congresso Nacional e Assembleia Legislativa. Nestes momentos as escolhas são fundamentais, esta “terceirização” deve vir precedida de uma cuidadosa análise da biografia do escolhido. Muitos não lembram em que votaram na última eleição consequentemente, há dificuldades em cobrar bons projetos quer em leis quer em gestão.
Há candidatos para o executivo e legislativo que defendem ou apoiam “Ditaduras” (Cuba, Coréia do Norte, entre outras) que é a antítese da democracia, estes devem ser eliminados por mais competentes que sejam. Não podemos agredir a democracia, coloca-la em risco.
Seguem-se os “analfabetos funcionais” os que mal sabem ler e escrever. Mesmo quem passou pelos bancos acadêmicos de uma faculdade tem dificuldaes para entender o complexo mundo atual, imaginem alguém com baixa escolarização.
Ao escolher o seu futuro (a) “Presidente” ou deputado, examine o seu passado, o que realizou, a sua postura frente aos interesses públicos, como agiu em relação a praga da corrupção, ao tamanho do Estado, ao relacionamento da coisa pública e privada.
Não se deixe enganar por “auras” inexistentes, pelo poder mediático, não deixe que outros “votem” por você. Boas escolhas importam enxergar um Brasil mais fraterno, humano, mais competente, gerador de renda, impostos e, sobretudo, empregos. A cidadania se conquista com o emprego, que permite comprar a educação, a saúde, a habitação, o alimento e até o laser.
Podemos alcançar isso, dependemos da nossa, da sua consciência, do seu voto. “Clístenes” o pai da democracia grega ficaria agradecido pelo gesto.