
COMO ESTIMULAR A ECONOMIA
Amigos e Amigas de Floripa
Há dias assistia o Globonews Painel que analisava alternativas para estimular a economia. Eram três economistas, circunspectos, a gravata emprestava-lhes uma imagem solene, de grandes intelectuais.
Nestas ocasiões, via de regra, intelectuais se esforçam para dizer “o que só ele sabe” ou “informar o que ninguém disse”. Não estão preocupados com o telespectador médio, a maioria, que pouco entende de “consumo agregado” “poupança pública” “investimentos públicos” “orçamento das despesas de capital” ou “orçamento das despesas correntes”.
O texto procura desvendar de forma simples e objetiva como estimular a economia, gerar renda, impostos e empregos.
O primeiro imperativo para dinamizar a economia são os INVESTIMENTOS cujos objetivos são sempre atender necessidades da população, individualmente ou coletivamente. Antes é preciso dizer que os economistas falam em “novos” investimentos, os que já foram feitos alcançam a escala da restauração, do remendo, do refazer. Portanto, o conceito é aplicado para “coisas novas” uma casa, uma escola, uma delegacia, uma estrada.
Vamos imaginar que você vá construir o sonho de sua vida – a casa própria. Antes de iniciar a compra dos materiais é preciso que você tenha “poupança” outra palavrinha que funciona como irmã gêmea dos investimentos. Sem poupança não há investimentos. (RENDA – DESPESAS = POUPANÇA)
As poupanças têm origem tanto nas famílias quanto nos governos. É da poupança conjunta destes dois agentes que nascem os investimentos. Quanto mais poupanças, mais investimentos. Os técnicos buscam saber porque alguns países crescem mais do que outros – a razão está no seu nível de poupança. Os chineses, por exemplo, têm um alto grau de poupança quer das famílias (36,1%, mas já foi de 39%) quer do governo. Em 2017 a China obteve a espantosa taxa de 46% de poupança e converteu em investimento 44%.
Para se ter uma ideia da diferença com o Brasil, nossa poupança agregada (governo e famílias) em 2017 foi 14% e nossos investimentos meros, 15%. Com estes níveis de poupança e investimentos nossa renda não cresce, pior, em vez de gerar renda, produzimos desempregos.
Qual a saída, então para o Brasil?
Por sorte no Brasil, na infraestrutura, temos tudo por fazer, portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, entre outros, podemos ter um Programa Nacional de Desestatização (PND) que privatize o Estado, que incentive novos investimentos em energia e petróleo, convoque os investidores nacionais e internacionais, a aplicar no País. São excelentes oportunidades o capital internacional não perderia estas oportunidades.
Enquanto se implanta o PND 3 reformas devem caminhar em paralelo, todas como atalhos para gerar poupança ao Estado – Reforma da Previdência, Reforma Tributária e Reforma Administrativa.
Da forma que o Estado foi construído o orçamento público foi capturado pelos interesses de corporações nos três níveis de poder e desservem à população. Usar da força política para solucionar estas e outras questões é o dever de nossos congressistas.