ALTERNÂNCIA DE PODER OU A CONTINUIDADE
Amigos e amigas de Floripa
Em 2012, César Jr. e João Amim ganharam as eleições com 117.834 (52,64%) enquanto Gean e Pinto da Luz ficaram com 106.013 (47,36%). César Jr. foi indicado pelo PSD e Amim pelo PP de tal sorte que agora, 2016, as mesmas forças estão disputando o poder. Ângela Amim não quer reconhecer esta realidade, mas contra fatos não há argumentos.
O governo César Jr. mais João Amim cometeram vários deslizes políticos que levaram a ser considerados entre as rodas de debates “o pior governo que a cidade conheceu”.
Tudo começou quando eleitos pelas forças liberais resolveram abandonar seus apoiadores convidando para fazer parte do Governo “companheiros” que eram adversários, como o Professor Pinto da Luz, vice de GEAN que ocupou a Secretaria da Educação. Mais tarde chegou a convidar o PCdoB para dirigir a COMCAP.
Outro grande deslize se deu logo no primeiro dia útil de Governo em 2013, quando César Jr., 6,30h, foi abraçar o pessoal da COMCAP e disse estar ao lado dos trabalhadores. Em seguida, no mesmo dia, em seu Gabinete, para confirmar que romperia com as forças produtivas da cidade, proferiu a famosa frase “a farra dos alvarás terminou”. Mais tarde se verificou que todos estavam de acordo com a lei mas o estrago já estava feito.
No final de 2013 mandou um projeto de lei aumentando o IPTU em mais de 1500% o que revoltou a população e muitas Entidades de Classe. Contando com o apoio do Legislativo a lei foi aprovada, mas em seguida judicializada. Mesmo assim, o IPTU já aumentou mais de 70% e o ITBI 600%.
Outra ação desastrada foi a aprovação do Plano Diretor. Querendo ser mais “realista do que o rei” resolveu aprovar a lei de forma atabalhoada, açodada, o que motivou ações na Justiça que continuam até hoje. A lei foi aprovada mas ninguém sabe ao certo o que está valendo se a lei 01/97 ou a lei 482/14.
Acrescente-se a tudo isso a sofrível administração da Prefeitura. Construiu Secretarias inúteis como a Secretaria da Cultura, da Pesca, do Consumidor, criou centenas de cargos para atender interesses políticos o que demonstrou pouco entendimento de finanças públicas. Não por outra razão a Prefeitura está “quebrada”.
Por tudo isso o PP é também responsável por estes desequilíbrios ainda que Ângela Amim, queria negá-los.