SOLUÇÃO DO SANEAMENTO
Amigos e amigas de Floripa
Gastam-se milhares de palavras para demonstrar o estado calamitoso do saneamento básico do Estado (50% das praias estão poluídas segundo a FATMA) e particularmente, de Floripa. Por aqui 60% dos pontos pesquisados apresentam problemas. No Norte, no Sul, no Centro, Estreito, Lagoa, todas estas regiões tem passivos ambientais, cujo caminhar é gradual, firme e seguro para o colapso total.
Temos em torno de 17 bacias hidrográficas e todas apresentam poluição. Rios importantes como Papaquara, Rio do Braz, Itacorubi, Ratones, Rio Tavares, Capivari, além de assoreados estão contaminados, alguns com nível 2 de oxigenação, quando já não comportam mais a vida animal. Via de regra todos são bons em diagnósticos, as constatações são corretas, mas as soluções não aparecem. Vamos ajudar no debate.
A CASAN é a concessionária para Floripa, fez um contrato com o município da ordem de 1,5 bilhões (lei municipal 9.400/2013) e entre 2014 até 2030 deverá aplicar uma média de 100 milhões por ano. Vem investindo 1/5 disso. Trata-se de uma empresa estadual com enormes problemas financeiros, não tem os recursos demandados pela Região.
Há outros problemas – a CASAN gerencia 198 municípios do Estado, gera uma receita em torno de 1,100 bilhões e destes, 500 Milhões (quase 50%) tem origem em São José e Floripa. Em vez de acusar lucros, exibe prejuízos. Portanto quem sustenta a CASAN são estas duas cidades, pior, exportam recursos locais para outros municípios do Estado.
Joinville, Itapema, Lages, e mais 30 cidades, já abandonaram o sistema faz tempo. Perceberam que o modelo estava exaurido, só lhes trazia prejuízos.
Qual então a solução?
Felizmente há respostas eficientes para nosso combalido meio ambiente. Cabe à prefeitura de Floripa e Região denunciarem o contrato da CASAN por inobservância das cláusulas de investimento e efetuar uma licitação internacional. O mundo quer aplicar aqui, há potencial para alcançar 1 bilhão de reais em faturamento e com uma receita dessas se pode alavancar pelo menos 6 vezes mais, ou seja, 5 a 6 bilhões de reais. Estes valores são suficientes para sanear a região, acabar com os passivos e transformar a cidade na mais saudável região do Brasil.