RIO+20 E O AUMENTO DA POPULAÇÃO

Em 1969, nosso professor de Sociologia, Antenor Naspolini, atribuiu um trabalho sobre o crescimento da população. Meu grupo, formado por Fernando Silva e Antunes Severo produziu um texto recheado de efeitos sonoros apresentados à sala. Foi um sucesso.
Todo o trabalho se baseava no malthusianismo, teoria criada pelo economista Thomas Robert Malthus (1766/1834). Malthus percebeu , fruto da revolução industrial e das aglomerações urbanas que então se iniciavam que iria faltar comida para tanta gente. Criou então sua famosa teoria de que as populações iriam crescer em ritmo geométrico enquanto os alimentos, cresceriam na progressão aritmética.
Felizmente, a teoria não se comprovou na prática posto que, a tecnologia aliada à produtividade da mão de obra fez com que houvesse uma reversão, foram os alimentos que cresceram geometricamente.
Em sua época a população já era expressiva, 1 bilhão de pessoas. Hoje atingimos 7 bilhões, em 15 anos, seremos 8 bilhões. São esses números que espantam os economistas modernos. Agora na RIO+20 não se discute os alimentos, mas sim a água e os gases estufa, dioxido de carbono, metano, entre outros, para dar qualidade de vida às populações.

Para não adentrar nas complexas teorias desses gases (a tecnologia vai consertar isso) podemos emprestar nossa contribuição de forma menos cientifica, mas, absolutamente, pertinente – recuperar e preservar nosso meio ambiente. Nossas praias, rios, sangas e baias estão poluídas, precisamos de ações enérgicas para eliminar este enorme passivo ambiental que nos envergonha. Há soluções para isso e tudo passa por novos modelos de gestão pública no segmento. A preservação do meio ambiente começa no nosso quintal, se estende para os visinhos e chega a toda a cidade. Se cada qual fizer a sua parte, pelo menos nossa cidade será ambientalmente sadia. As pessoas, animais e plantas, agradecem.