
LAGOA DA CONCEIÇÃO A GENI DOS PASSIVOS AMBIENTAIS
Amigos e amigas de Floripa
Zininho já cantou em prosa e verso os encantos da Lagoa da Conceição, mas o poeta fosse vivo, estaria indignado com tanta incúria administrativa da PMF quanto às agressões ambientais que sofre o nosso cartão postal.

Segundo o último relatório do IMA/SC acusa pelo menos 3 pontos poluídos:
LAGOA DA CONCEIÇÃO (Ponto 38)
NOS TRAPICHES DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES
AGOA DA CONCEIÇÃO (Ponto 62)
FRENTE A RUA MANUEL ISIDORO DA SILVEIRA
LAGOA DA CONCEIÇÃO (Ponto 66)
ALTURA DO Nº 2267 DA AV. OSNI ORTIGA
Mas nenhum pai é doido o suficiente para deixar seus filhos tomarem banho em qualquer ponto da Lagoa. Todos estão convictos que tudo está poluído. E, seguramente, estão certos.
Mas não é só na Lagoa da Conceição que os passivos ambientais aumentam, eles se estendem por todas as praias da Região. Caminhando um pouco mais ao sul, vamos nos deparar com o Rio Tavares, um rio totalmente poluído que desagua na Baia Sul.
No caso da Lagoa além da poluição ambiental há a poluição visual, um conjunto de casebres que se estendem ao longo da avenida das rendeiras, restaurantes de terceiro mundo com suas indefectíveis cadeiras amarelas da “Skol” cujo apadrinhamento desta “miséria cubana” se deve a um Plano Diretor manco, hostil aos investidores e aos empregos.
Na Lagoa da Conceição as forças do atraso se juntaram e juraram que o “capitalismo opressor” não passaria, que por lá não seriam bem recebidos aqueles que desejassem levar o progresso, a renda, os empregos. Condenaram o nosso cartão postal, suas famílias, a viver no século passado, em vez de empregos, o subemprego, a miséria.
O Plano Diretor, vale lembrar não é só nefasto para a Lagoa da Conceição, é para toda a cidade. Urge que as forças progressistas, desenvolvimentistas, preocupadas com o futuro da cidade e Região mandem para a lata do lixo esta lei infame que tanta insegurança jurídica traz à cidade.
Com o advento do Código Florestal a cidade dispensa as orientações de proteção contida na lei do Plano Diretor. Este foi confeccionado sob a égide de uma cultura socialista, cubana, que tudo proibia.
A mera adoção do Código Florestal já seria um avanço enorme. Junto com ele apelamos que apareça um “Alcides Abreu” expoente dos grandes projetos da década de 70; ou imitando São paulo, que apareça um João Dória desenvolvimentista.