
GUERRA PMF X CASAN X JURERE INTERNACIONAL
Amigos e amigas de Floripa
Como todos conhecem, Jurere Internacional é nosso cartão de visitas, um loteamento que deu certo em todos os sentidos, ambientalmente sustentável, gera muito emprego, renda e sobretudo, impostos. Sua praia é limpa, saudável, própria para banho, ao contrário de outras nas imediações que são suspeitas e proibidas. De uns tempos a esta data, começaram a surgir preocupações com o seu “projeto de saneamento” cujas alegações é de que “no futuro” o modelo não se sustenta e que, portanto, há necessidade de “licitar os serviços” leia-se CASAN. Nenhuma outra empresa assumiria o projeto pela boa e simples razão de que o investimento não compensaria. Mesmo assim a representante dos moradores (AJIN) alegou numa das reuniões do bairro que o modelo “reusa” a água e que esta pode conter micro-organismos de substâncias farmacológicas, drogas lícitas e ilícitas e que a atual bacia de recepção do esgotamento é insuficiente, notadamente, pelas adições de novos espaços para loteamento.
A organização Jurere Internacional por óbvio nega estas alegações, diz que não iria pôr em risco todo o empreendimento por “ganância” demais receitas, ao contrário, seu êxito esta precisamente, na observação estrita das regras sanitárias, ambientais, sociais, e que nestes últimos 36 anos nunca se ouviu registros de abusos ao meio ambiente.
Os moradores desconfiam destas observações e no fundo confidenciam em “off” que desejam mesmo é que a CASAN assuma os serviços. No Brasil até o que dá certo é contestável.
A CASAN é uma empresa de capital misto, sob comando do Governo do Estado, cujas atividades se destinam precipuamente, a oferecer água e esgotamento sanitário, TRATADOS. A empresa está presente em 196 municípios, um paranaense. Opera sob concessão do Município de Florianópolis, “contrato” que foi renovado em 2007 e posteriormente, assinado um “Contrato de Programa” em que a CASAN se comprometia a realizá-lo. Suspeita-se que até o momento, passados 5 anos da lei 9400/13 a CASAN está longe de atender ao Plano Municipal de Saneamento Básico-PMSB cuja aplicação média anual seria de 100 milhões anuais. Nos últimos 10 anos tem investido em média 25 milhões, 1/5 do previsto. Não por outra razão, os Laudos do IMA informam que nossos rios, praias, mangues, lagoas estão todos poluídos. Segundo o Instituto Trata Brasil, a cidade “andou para trás” em 2016 ocupava o 49º lugar e em 2018, 58º no ranking das 100 melhores cidades brasileiras.
Portanto os moradores de Jurere Internacional que botem as barbas de molho – se está bom, pode piorar – não devem confiar numa empresa estatal com enormes problemas financeiros. Seu estado é pré-falimentar. Fosse gerenciada pela iniciativa privada já estava no SPC há muito tempo.
O melhor a fazer é procurar ajustar o atual modelo aos desejos dos moradores, não trocar o certo pelo duvidoso muito menos, contribuir para arruinar o cartão postal da cidade cujo espaço extremamente valorizado faz a alegria de seus investidores e moradores.
Vale registrar que Jurere é da cidade, Jurere é um pouco de todos nós.