
PLANO DE AÇÕES NO TURISMO
Prezados amigos e amigas de Floripa
Todas as boas iniciativas turísticas devem ser recepcionadas como esta avaliação sobre a 1º Seminário de Avaliação da Temporada de Verão. Na verdade, todos os anos é sempre a mesma coisa, o TRADE se reúne para ver os prós e contras, sempre com um viés de crítica ao Governo. De fato, há a componente pública, mas ela não aparece com a roupagem da sua “ir – responsabilidade”. Diz Zena Becker “ é hora de se unir, ver as pesquisas e saber como vamos atuar”. De minha parte ter algumas estatísticas não muda nada. O que altera o turismo local são os grandes projetos, aqueles que tem a dimensão de gerar os “filhotes” menores.
- MOBILIDADE URBANA

Floripa vive entre baias, vocacionada para recepcionar o transporte marítimo, um grande terminal Central, envolvendo também os teleféricos. O projeto poderá abranger toda a Região Metropolitana. Um grande aterro na Baia Sul recepcionaria não só o Terminal e sim o Paço Municipal, complexo de Comércio e Serviços, Alameda dos Cartórios e tantos outros negócios. Porque então isto não sai? Precisamente porque, nestes encontros não se discute o principal, debate-se as questões acessórias.
- EMPREGO
Floripa sofre como as demais cidades do País de desemprego. Cabe as entidades da Sociedade civil e públicas unir esforços para a geração de empregos. O projeto citado tem este foco – a geração de muita renda, empregos e impostos. Dizer também que tudo seria realizado pela iniciativa privada. Basta querer, ter determinação política.
- SANEAMENTO
Ninguém viaja a cidades sujas, que exibam passivos ambientais em seus rios, mangues, lagoas e sobretudo, o produto final, as praias. Floripa tem mais de 33% de suas praias poluídas e no ranking do Instituto Trata Brasil caímos do 48º para 59º lugar. É uma vergonha o que se passa neste segmento. Urge fazer o debate sobre o segmento, se interessa ou não o modelo atual.
- PLANO DIRETOR HOSTIL AOS INVESTIDORES
Para resolver os graves problemas de Floripa há ações legais a ser implementadas e a primeira delas e jogar na lata do lixo a lei do Plano Diretor. É uma lei limitativa para empreendedores, feita sob a cultura de um mundo socialista, “nada pode”, “tudo está preservado” o que cria os atalhos para invasões e clandestinidade. Temos que substituir a lei 482/14 pela Código Florestal muito mais objetivo e preservacionista. Basta apenas confeccionar os novos MAPAS de ocupação.
“Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável”, é o que está acontecendo por aqui. Todos querem ajudar, mas ninguém indica o Norte. Este artigo pelo menos tem a pretensão de colocar novas abordagens para reflexão.