
PATINETES TAMBÉM PRECISAM DE REGULAMENTAÇÃO
Amigos e amigas de Floripa
No Brasil tudo o que se move, têm regras, notadamente, se for em via urbana carros, motos, bicicletas, pedestre.. O patinete, por óbvio também tem de ter.
Esta inovação não é privilégio dos brasileiros, estão por toda a parte. Em Paris, e outras cidades francesas, são centenas de acidentes diários. Criaram recentemente até uma Associação das vítimas dos patinetes. Já se fala em “anarquia urbana” na cidade.
Existem doze operadores que oferecem o serviço de aluguel desses veículos motorizados, disponibilizando atualmente 37 mil patinetes, apenas em Paris.
E aqui?
Bom enquanto andarem na Beira Mar o problema parece menor, sucede que já estão em todas as ruas centrais. Na Esteves Jr. há patinetes por tudo quanto é local onde passam pessoas. Alguns descem a rua em alta velocidade, como há dois colégios nas imediações o risco é iminente.
A Câmara de Vereadores se movimenta no sentido de criar uma regulamentação. Alguns pensam que por ser inovação, ser “privativo” não precise de regras. É um equívoco, usar patinete é perigoso, exige normas públicas e além do mais equipamento de segurança, pelo menos um capacete.
E como seria o controle, as multas?
De minha parte se aplicaria o mesmo que se aplica aos veículos assemelhados como as motos e bicicletas. O infrator estaria sujeito as penas pecuniárias e eventualmente, se provocar danos humanos e materiais o previsto na legislação.
Ninguém está acima da lei. Estas empresas que chegaram sem mais nem menos, precisam entender que a Rua é de todos, não de quem apenas e tão somente deseja utilizá-la em proveito próprio. Para isso precisam se cadastrar nos registros da PMF, pagar seus impostos em dia, e servir de exemplo de mobilidade, não de importadoras de insegurança, que já temos demais.
No modelo liberal eficiente de governo não cabe o abuso de poder econômico e sim, normas que se traduzam em ambiente saudável de economia e lucros. Da forma como o problema vem sendo posto cria um ambiente de críticas, abuso e provocações que não ajudam no desenvolvimento regional.