PROPOSTAS NUMA MESA DE BAR
Amigos e amigas de Floripa
Saboreando uma cerveja gelada e com tira-gostos vindos de uma providencial churrasqueira a conversa vai adiante. Ano que vem tem eleições, será que os candidatos sabem quais as prioridades da cidade?
Como sempre nestas horas o debate é acalorado. Do que foi questionado ainda que sob os efeitos etílicos creio que resultou em boas propostas. A prioridade número um foi que uma Prefeitura não pode ter “mensalões” institucionalizados, legais. A conclusão foi de que sempre que existe um órgão, uma secretaria desnecessária, ai esta localizado um “mensalão”, será indicado um acólito do Prefeito ou Vereador e ele vai auferir vantagens financeiras durante 4 anos do Governo. Estes equívocos não podem mais prosperar. Há necessidade portanto de uma Reforma Administrativa:
Estrutura Orgânica enxuta com no máximo 15 secretarias mais o IPUF, FLORAM, FUNDAÇÃO FRANKLIM CASCAES. Além de eliminar a corrupção (quanto menos secretarias mais eficiência) teria objetivos de facilitar um Orçamento anual eficiente.
Criação do orçamento distrital. O município tem 12 distritos portanto, o orçamento total dependeria dos sub-orçamentos municipais. Se perguntarem a você quais os projetos da sua região você não saberá mencioná-los pela boa razão de que hoje aparecem agrupados, propositadamente, para confundir o cidadão.
Revisão da Planta Genérica de Valores construída a partir dos Distritos e em dados concretos para pacificar os exorbitantes valores do IPTU.
Cortar as despesas em pelo menos 20 a 22% dos custos atuais eliminando “aspones”, secretarias desnecessárias, e órgãos superpostos.
Na área da infraestrutura os grandes problemas de Floripa hoje residem:
MOBILIDADE URBANA – A mobilidade se combate com mais investimentos em Transporte Marítimo, afinal estamos cercados de avenidas marítimas por todos os lados. Floripa deveria liderar um projeto metropolitano, há recursos só nos falta a determinação política. É inaceitável que não tenhamos uma segunda alternativa de transporte de massa. A cada greve de ônibus ficamos reféns do SINTRATURB. Nas vias terrestres, principalmente, o alargamento, acostamento, sinalização das SCs. Segundo opinião unânime, não cabe à Prefeitura (ou Região) fazer os investimentos e sim a iniciativa privada.
RECUPERAÇÃO E ENGORDAMENTO das praias da Baia de Canasvieiras, da Beira Mar Norte e do Continente.
SANEAMENTO BÁSICO – (LIXO, ESGOTO, ÁGUA E DRENAGENS).
A COMCAP é uma empresa quebrada, sucateada, que vai gastar em 2015, R$ 242 milhões. É o lixo mais caro do Brasil. É preciso discutir com a Região Metropolitana um novo modelo de recolhimento do lixo sob comando de um Consórcio Público (reunião dos municípios) cujos serviços seriam licitados para exploração pela iniciativa privada.
A CASAN é outro problema para Floripa e S. José. Ela recolhe 45% das suas receitas nestas duas cidades mas aplica por aqui menos de 20%. Quando ela toma financiamento e aplica pelo interior quem paga a conta são estas duas cidades. É um absurdo monumental e que precisa por um paradeiro nestas sangrias de recursos. Os passivos ambientais aumentam ano a ano, pelo modelo equivocado da CASAN. Os debatedores chegaram à conclusão que a CASAN trás enormes prejuízos à cidade é preciso um novo modelo – o Consórcio Público.
CRIAÇÃO DE EMPREGOS
Emprego é cidadania precisamos criar as condições para que eles se realizem. Nossos filhos e netos, e seus próprios pais e mães precisam de emprego. Deve-se fazer isso atraindo investimentos para a cidade. Por exemplo o Sul da Ilha implora por uma Tecnopolis e um Centro de Eventos. Só essas duas ações vão gerar centenas de empregos como de resto foi feito com o Centro de Eventos do Norte da Ilha e o Sapiens Parque. Evitar por óbvio tentativas malsucedidas como o cancelamento da Ponta do Coral.
Ao final todos saíram “pacificados” e com uma cidade mais humana, fraterna, geradora de renda e empregos. Ufa!!!