PD – PREDADORES DA ESPERANÇA E DOS EMPREGOS
Amigos e amigas de Floripa

Em 2006 deu-se início ao Plano Diretor (PD) da cidade, na verdade, começaram tudo do zero, na suposição de que a lei de então 01/97 não atendesse mais às demandas da cidade. Era um enorme equívoco. A lei era de excelente qualidade, bastava apenas, pontualmente, reformá-la, inserir dentro dela as novas necessidades da cidade.
Por pressões de poderosas ONGs locais (lembrar que em 2006 os socialistas/comunistas mandavam no Brasil e o governo Lula era tido e havido como um “fenômeno”) criaram grupos regionais e um Grupo Gestor Central, as reuniões eram abertas, deu-se uma tremenda confusão, o que esta se aprovando não é PD é um simulacro, é uma mistura de interesses ideológicos misturados com convicções do atraso.
Este pessoal que sempre dominou os Grupos Regionais como o Grupo Gestor, são as mesmas forças que quebraram o Brasil, são os mesmos que não queriam o Sapiens Parque, o Shopping Iguatemi, o Jurere Internacional, o Costão do Santinho, não querem o desenvolvimento econômico, as maravilhas do mundo moderno. Preferem o engenho de farinha, o pirão branco com peixe, refutam a gastronomia de qualidade, querem viver no passado.
Agora retomam uma velha máxima de que a cidade precisa parar e o Núcleo Gestor pede – a moratória – ou seja a suspensão das licenças dos empreendimentos de grande porte, classificados como condomínios, hotéis, centros comerciais, shoppings. (pequenas construções, loteamentos clandestinos e invasões ao logo dos rios, são permitidos) até que o novo PD seja aprovado.
Tenho repetido à exaustão que estamos diante de uma bifurcação – ou caminhamos pelo lado da modernidade, dos bons empreendimentos licenciados, pela geração da renda, dos impostos e empregos – ou então adentramos pelo caminho da mediocridade, da falta de originalidade, da paralisação da cidade, do desbotamento do seu futuro.
A se confirmar esta perversidade, de se perguntar com base em que 40 pessoas muitas desprovidas dos recursos acadêmicos necessários, tomam uma decisão tão cruel como esta? Onde estão os elementos de convicção que levaram a concluir por tamanho disparate? Trânsito? Saneamento? Insegurança pública? Saúde? Escolas? Bombeiros? O que?
Será que os membros do Grupo Gestor seguramente, todos bem empregados, pensaram no descalabro do desemprego que grassa em nossa cidade, com milhares de trabalhadores nas ruas? Será que pensaram no desespero de um pai de família aflito para dar um café da manhã para seu filho e por estar desempregado, depender da caridade alheia?
Rogo daqui que se desfaça o atual grupo Gestor, que se anule tudo o que foi feito pelo Plano Diretor, que se abandone estas ideias extravagantes, deixem tudo para a próxima legislatura, neste momento nem o grupo gestor nem a Câmara de Vereadores tem condições políticas de avançar.
Tudo esta equivocado, a cidade não pode pagar o preço de ações amadoras (Prefeitura) e de grupos ideológicos (maioria do grupo gestor) que espatifaram a lei que deveria ser incentivadora da renda e empregos. Estão aprovando uma proposta Mandrake totalmente desfigurada, atentadora do crescimento economico e social, consequentemente dos empregos e impostos. A população tem que se rebelar contra estes predadores, aniquiladores das esperanças da população.
É insuportável para alguém que conhece um mínimo de zoneamento, uso e ocupação do solo, ver tantas bobagens recepcionadas por gente que se diz “defensora da cidade”. Vale repetir um famoso apresentador de TV “Isso é uma vergonha”.