
PALACIO ADMINISTRATIVO – O PAÇO MUNICIPAL
Amigos e amigas
Como muitos sabem Floripa é a única capital do Brasil que não tem o seu Paço Municipal, o seu Centro Administrativo próprio. Tudo é alugado, uma descentralização irritante, Secretarias em vários endereços, órgãos espalhados pela cidade.
Um dia isso terá que ter fim. A preocupação de muitos é com a “criatividade” dos proponentes, notadamente se for um burocrata de plantão. Via de regra os “funcionários criativos” pensam em estacionamento e espaço físico para recepcionar as secretarias.
Aventam nestas proposições, imóveis já construídos como por exemplo a “Rodoviária Rita Maria” que segundo eles conseguiria duas ações importantes – abrigaria a PMF e ainda, removendo a Rodoviária se alcançaria a melhoria da mobilidade urbana.
Abrigar ideias como está revelam desconhecimento, desinformação sobre a importância da “casa da cidade” reduzindo ao simplório a suntuosidade do projeto. De se imaginar o susto para qualquer planejador urbano ou arquiteto com alguma experiência arrepiado só de imaginar uma tolice arquitetônica-administrativa com destas dimensões.
Para alargar o leque de sugestões vamos inserir um projeto que ajude a encontrar o que seja um verdadeiro Paço Municipal.
Um centro Administrativo não deveria ser apenas um local para recepcionar funcionários, materiais, equipamentos, devemos ir além. Deveria ser um centro das atenções da população como dos turistas que nos visitam incorporando outros segmentos como o Poder Legislativo, a Alameda dos Cartórios, museu para abrigar o patrimônio histórico e cultural, centros comerciais, cinemas, salão de exposições, entre outros.
Alguém poderá remeter a ideia de que nos faltam espaços para tudo isso. Floripa como Dubai é uma das poucas capitais do mundo que pode criar os espaços que deseja, basta aterrar o mar. Muitas cidades em torno do mundo fazem isso, como Singapura. Portanto, Floripa pode escolher inclusive o lado – sul ou norte, que deseja fazer isso. Pelas circunstâncias geográficas melhor local seria a Baia Sul. Pode-se aterrar 100, 200 mil ou mais metros quadrados para recepcionar estacionamentos e os investimentos necessários.
Mas a sugestão vai além, nestes espaços aterrados seria recepcionado também o Terminal Central de Transportes, convergindo para ele o transporte marítimo regional, os teleféricos, o rodoviário e os transporte alternativos.
A cidade e RM se encontrariam nestes ambientes, 400 mil pessoas transitando, comprando, fazendo negócios, gerando renda, impostos e sobretudo empregos. São projetos estimados em mais de 3 bilhões de reais cujos recursos, dentro de uma PPP a iniciativa privada tem condições de realizar.