PACTO BRASIL – O PROJETO DE PAIS PARA FUTURO…
Amigos e amigas de Floripa

“Casa onde falta pão todos brigam e ninguém tem razão” informa o adágio português. Não é o caso do Brasil, o pão sobra, mas é mal distribuido. O País é uma grande família, a base inicial foi portuguesa depois fomos recepcionando centenas de etnias, convivemos com centenas de religiões, não descriminamos ninguém, todos convivem de forma harmoniosa (exceto pelos conflitos pontuais de criminosos), nossas riquezas naturais são exuberantes, temos água em abundância, somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo.
Mas então, porque o País não dá certo? Falta-nos o farol, a luz que mostre o caminho. Precisamos de um Diógenes que além de iluminar o lado moral dos políticos indique qual deles poderá encaminhar o PACTO BRASIL um conjunto de ações e atitudes para mudar o País.
Os políticos brasileiros precisam se despir da soberba política da autossuficiência e observar o que se passou com outros pactos exitosos. Podemos começar com o Pacto de Moncloa na redemocratização da Espanha em 1977, o pacto da Coreia do Sul, de Singapura, da Nova Zelândia, dos Países Escandinavos e tantos outros, cujo êxito, todos, absolutamente todos, tem na racionalidade administrativa, na política fiscal austera, o seu sucesso. No Brasil estes postulados são atropelados por governos ignorantes e esbanjadores.
Quando falamos em Pacto Brasil não é para conceder privilégios e sim cortá-los. São inimagináveis nesses países os gastos perdulários que grassam no Brasil. Temos mais de 120 empresas públicas, 18 dependentes do Tesouro (como a EPL-trem bala que consome por ano 100 milhões de reais), dezenas de Ministérios e dentro deles centenas de órgãos inúteis. E o que dizer do mastodôntico sistema da Justiça Brasileira, onde só na União, são devorados 51,3 bilhões anuais, de pasmar, só a Justiça Trabalhista, 20 bilhões. Mas não é tudo, são 513 Deputados e 81 Senadores, somando as duas casas, mais de 10,1 bilhões.
Quem poderia construir o “contrato dos cortes dos privilégios”? A Nação é feita do setor Governo, dos Trabalhadores e das Forças Produtivas. De pouco vale trazer à mesa lamentos de salário mínimo irrisório ou de carga tributária elevada. Via de regra pactos não dão certo porque os dados fundamentais, como estes indicados no texto, são sonegados. De ressaltar que nesta trinca só dois, geram renda e riqueza, o terceiro feito uma corte medieval só gasta.
Guardo convicção que ninguém poderia se opor diante do desperdício, do esbanjamento, dos abusos, do patrimonialismo desenfreado a menos que, os atores não estejam querendo o bem do País, das crianças e idosos, dos empregos e de uma vida melhor para todos os brasileiros.
Dados do orçamento de 2017
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL |
686.232.270 |
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA |
1.418.469.714 |
JUSTIÇA FEDERAL |
11.454.702.124 |
JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO |
530.823.790 |
JUSTIÇA ELEITORAL |
7.218.431.698 |
JUSTIÇA DO TRABALHO |
20.055.892.944 |
JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL |
2.676.820.282 |
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA |
214.631.236 |
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO |
573.080.468 |
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO |
6.442.147.739 |
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO |
90.972.782 |
Total |
51.362.205.047 |
CÂMARA DOS DEPUTADOS |
5.923.604.021 |
SENADO FEDERAL |
4.250.987.696 |
Total |
10.174.591.717 |