ORGANIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA
Amigos e amigas de Floripa

O BOM GESTOR publico reconhece que o planejamento, a organização, a direção e o controle são os vetores que vão presidir suas decisões. Desconhecê-los é mergulhar a gestão em confusão.
Hoje vou falar de ‘ORGANIZAÇÃO” que é a forma como devem ser arrumados os diferentes órgãos que compõem a estrutura orgânica da cidade, o Gabinete do Prefeito, 15 Secretarias, 7 Entidades de Administração Indireta e mais 12 Fundos Municipais.
Aparentemente não parece ser uma grande estrutura para uma cidade de 470 mil habitantes. Todavia, em razão da precariedade financeira do município a austeridade deve ser gerida com a devida severidade e expulsar toda e qualquer despesa desnecessária.
Infelizmente há “gorduras” que com o tempo devem ser afastadas. Na Secretaria da Cultura, Esportes e Juventude fazendo a mesma atividade, encontramos a Fundação Franklin Cascaes (FFC) e a Fundação Municipal de Esportes (FME). Criaram a Secretaria de Defesa do Consumidor existindo o PROCON (Vale ressaltar que Já existe o PROCON estadual e o Senacon – Secretaria Nacional do Consumidor). São superposições que criam “mensalões” desnecessários.
O burocrata sempre vai encontrar bons argumentos para dizer que a crítica não é procedente. Entretanto, convém esclarecer que a FFC (1987) há mais de 30 anos é a promotora das artes em todas as suas dimensões (se não o fazia são outros quinhentos) e o dever do gestor municipal seria fortalecer a FFC e a FME e não enfraquecê-las.
O IGEOF – Instituto de Geração de Oportunidades não tem nenhuma utilidade do ponto de vista do interesse público. Pelo que se sabe gerencia anualmente a FENAOSTRA cujo evento há muito deveria ter sido passado para a iniciativa privada.
De todos os excessos existentes o mais vistoso é a COMCAP que nos últimos 6 anos torrou mais de 1,093 bilhões de reais e só este ano (2017) seu orçamento alcança a fantástica soma de 256 milhões. Portanto entre 2011 e 2017, 1,35 bilhões.
As advertências do texto são críticas construtivas no sentido do aperfeiçoamento da gestão. Frequentemente, os acólitos são péssimos conselheiros.