INSPIRAÇÕES PAULISTAS – PREFEITO DÓRIA
Amigas e Amigos de Floripa

O apoio ao Dória em SP é impressionante, mais de 80%. E afinal o que ele tem feito de tão prático para alcançar em tão pouco tempo uma popularidade de “grand star”?
Bem ele juntou zeladoria com investimentos.
Primeiro saiu às ruas junto com a população para cuidar da limpeza da cidade, vestiu roupa de gari, usou a pá de pedreiro para arrumar calçadas, recepcionou os grafiteiros como artistas mas pichadores como criminosos. Sem medo de ser feliz mandou apagar os garranchos dos marginais, lavou os muros e autorizou os artistas a usarem os novos espaços com obras de artes.
Em seguida criou o “corujão da saúde”. “Descobriu” que havia muito tempo ocioso nos hospitais públicos e privados a partir das 16h, porque então não convocar as unidades de saúde, clinicas e hospitais, e disponibilizar aos pacientes os serviços hospitalares, exames clínicos e laboratoriais? “É o principio do voo do avião, com ou sem passageiros o custo da decolagem é o mesmo” exemplifica. Assim acontecia nos hospitais – havia todo um aparato disponível mas, inaproveitado. Convenceu seus diretores que era melhor ganhar as taxas do SUS do que não ganhar nada. Em menos de 90 dias zerou quase 1 milhão de exames.
Logo em seguida produziu um consistente programa de privatização de uma dezena de imóveis e negócios que a Prefeitura tinha que arcar com os custos – Interlagos, Anhembi, Pacaembu, Parque Ibirapuera, Mercado Municipal, entre outros. Viajou a Dubai e região, oferecendo as concessões a quem tem dinheiro.
O povo logo enxergou que as decisões estavam corretas, passou a apoia-lo. Despertou e vem despertando muita ciumeira, inclusive no seu partido, posto que o povo, já o quer Presidente da República.
E o que o Dória faria aqui? Não tenho a menor dúvida, suas primeiras decisões seriam destinadas:
- Mobilidade Urbana com a inserção do Transporte Marítimo, com dupla função, transporte de massa e contemplação turística. Iria identificar que a cidade não conta com o Paço Municipal. Então junto com o Terminal Integrado Central na Beira Mar Sul (o projeto comporta terminais menores nas cidades conurbadas e interior da Ilha), faria um aterramento de 500 mil metros quadrados para propiciar estacionamentos, faria erguer o Paço (Executivo e Legislativo) e um grande complexo de serviços cujos investimentos seriam suportados pela iniciativa privada. De quebra iria resgatar todo o projeto do Burle Max. Um belo projeto para um “Road Show” pelo mundo.
- Em seguida iria se deparar com os passivos ambientais. Chamaria a equipe, diria que se em Singapura dá certo, Curaçao, Rio Tâmisa, entre outros, aqui também é possível, que buscassem informações, em seguida determinaria a recuperação dos espaços poluídos e anunciaria – privatização da COMCAP, rompimento do contrato com a CASAN e implantação imediata do Plano Municipal do Saneamento Básico.
- Iria perguntar porque ninguém toma banho nas praias centrais da cidade. Em combinação com o item anterior, proporia um projeto de engordamento das praias centrais, (depois viriam as do interior) a sua despoluição, a criação de equipamentos comunitários, tudo suportado pela iniciativa privada. O objetivo – transformar Floripa na melhor capital do País.
- Alguém o lembraria do Plano Diretor ora em aprovação. Após as primeiras leituras ficaria surpreso, mandaria rever tudo, reuniria o MPF, MPE, Câmara de Vereadores, Grupo Gestor, mostraria o atraso inserido, que o mundo caminha em outras direções. Abandonaria o Frankenstein atual por um PD moderno, receptor dos investimentos, gerador de renda, impostos e empregos.
Tudo isso sem prejuízo das atividades burocráticas do dia a dia. Vale lembrar que os projetos sugeridos não teriam desembolsos públicos, todos seriam através de concessões.