
G7 – OS TRAPACEIROS
Ontem em Chapecó, Bolsonaro chamou a turminha do G7(Aziz, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Rogério Carvalho (PT-SE) de “os 7 pilantras”.
Segundo os dicionários, o significado transita por significados nada honrosos – pode ser pessoa desprovida de honestidade, mau caráter, individuo vil, desonesto, reles. Mas pode ser um pulha, um trapaceiro e aí aparecem mais adjetivos – patife, malandro, cafajeste, canalha.
Presumo que milhões de brasileiros concordam com a conceituação proferida pelo Presidente. Estes senhores perderam a compostura, a dignidade do cargo, são mentirosos, se aproveitam de um modesto servidor da saúde, com traços nítidos de alteração comportamental, para acreditar em mentiras deslavadas, coadjuvado pelo irmão deputado, para atingir o Presidente.
Na última sexta feira a CPI do Covidão, inaugurou no Brasil, o crime sem “objeto” “sem motivação”. Um crime que se iniciou como “prevaricação” sob o argumento de que havia uma grossa corrupção na compra da vacina Covaxin e termina num “corrupto” o deputado líder do governo, Ricardo Barros.
Esta aquisição passou pelos trâmites legais, o “invoice” foi corrigido duas vezes e finalmente, aguardava a aprovação da ANVISA que não veio. O valor como todos sabem era de 3 milhões de doses a US$15,00, preço tabelado pelo laboratório para qualquer País do mundo, perfazendo um total de US$45 milhões. Como havia equívocos na primeira e segunda invoice, a terceira, finalmente, estava corrigida e aguardava aprovação da ANVISA que não veio. Como a importação da Covaxin foi rejeitada, a compra não se realizou.
Segundo os 7 pilantras há crime de prevaricação do Presidente. Há segundo esta visão compra fraudulenta e a PF precisa aprofundar as investigações mediante os seguintes argumentos:
- Subfaturamento das quantidades físicas – a primeira invoice mencionava 3 mil caixas com 5ml demonstrando, inequivocamente, o “crime” das quantidades, era para ser 3 milhões de doses. (3 mil caixas de 5ml eram iguais a 3 milhões de doses). Havia também um registro de “advance payment” que na terceira invoice foi corrigido e adaptado às cláusulas contratuais.
- Estas quantidades empurravam o preço para US$150,00, 1000% (15/150) a mais do previsto ou 10 vezes mais. Nem o mais inominável corrupto teria coragem para tanto.
- Não houve a venda, e sequer pagamentos, estamos diante de algo novo, a corrupção sem corruptos ativos ou passivos.
- Sobrou, finalmente, para o deputado Ricardo Barros, como o grande articulador desta monumental fraude que pretendia abalar os alicerces da república – a venda e o pagamento que não houve.
Vale ressaltar que se tivesse ocorrido a compra da vacina o contrato era absolutamente hígido, correto, a invoice atendia a todas as cláusulas contratuais.
Amanhã, segunda feira, o “saltitante” senador Randolfe já avisou que vai entrar com uma queixa crime contra o Presidente por ter prevaricado, que é quando o “funcionário público” não cumpre com o seu dever. De se perguntar ao lépido senador onde estão as bases da sua denúncia, os argumentos, o crime cometido.
Para quem tem ódio no coração qualquer alegação, ainda que fajuta, faz sentido. Talvez a petição ao STF inaugure outro novo instrumento jurídico, a “petição sem motivação”. A imprensa de Portugal deverá fazer chacota de nossos congressistas.
ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE
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