AEROPARQUE JURERE X FORÇAS DO ATRASO
Amigos e amigas de Floripa


A ladainha é sempre a mesma – um projeto privado que vai ocupar áreas da comunidade, atentar contra o meio ambiente, piorar ainda mais o trânsito, o esgotamento sanitário, atentar contra a cultura e claro, o barulho ensurdecedor das aeronaves vai deixar todos surdos. A qualidade de vida será afetada, dramaticamente. Dadas essas métricas exigem audiências públicas, a presença do Ministério Público e se possível uma liminar para mandar às favas o projeto que iria exatamente fazer o contrário – melhorar a vida da população.
Não é desconhecido de ninguém que uma cidade se constrói com Investimentos (públicos e privados) cujos recursos vão gerar emprego, renda e impostos. A cidade pode e deve defender os investimentos privados, para gerar mais riqueza, basta apenas cumprir o que determina o Código Florestal e outras leis ambientais. Recepcionadas as licenças EIA/RIMA a população deveria saudar o projeto por originar outros “filhotes” e criar um circulo virtuoso de opulência econômica.
O Aeroparque Jurere em Ratones será implantado numa área de 217 mil metros quadrados, com pista de pouso de 1000 metros, 370 hangares para jatinhos, serão investidos 60 milhões de reais resultando em centenas de empregos. Ratones e toda a Região Norte da Ilha embarcará no futuro.
Mas como sempre as “forças do atraso” já estão se movimentando. As primeiras pessoas a serem cooptadas por estes segmentos são os líderes comunitários que deixam-se seduzir por alguns vereadores cujos partidos quebraram o Brasil. No momento são coadjuvados por líderes da oposição – são contra a cidade. São os mesmo que desejavam impedir o Shopping Iguatemi, o Costão Golf Club, SOS Cardio, o fantástico Sapiens Parque e a Ponta do Coral (este enterrado com pompas cubana)
E quais os argumentos do passado? Os mesmos que serão alegados nas audiências públicas programadas para Ratones. Para o Aeroparque vão acrescentar mais dois apelos populares – proximidade com a Reserva de Carijós e vejam só, um incêndio “criminoso” que segundo o Laudo do ICMbio, expulsou os animais da região. Foram queimados 8ha de um total de 217 e, supostamente, pelos investidores do projeto, “verdadeiros demônios da natureza”, “que não respeitam as regras do jogo” “são predadores do meio ambiente”. Isto excitou as forças retrogradas que já foram ao Ministério Público.
Pela expressividade dos Investimentos o Poder Executivo deveria abraçar o projeto e exigir celeridade dentro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMDU) onde esta situado o IPUF e onde o projeto esta sendo analisado.
Como a atual lei do Plano Diretor é cheia de fracionamento lá inseriram uma AUE Área de Urbanização Especial, que exige aprovação da Comunidade. Na verdade é uma área de expansão urbana de ocupação nada mais do que isso. A Comunidade deve ser informada corretamente, com base nas licenças ambientais, dos impactos econômicos, habitacionais, da saúde, da educação da segurança e tributários (1), sem os costumeiros medos e pusilanimidade demonstrados em debates anteriores como foi na Ponta do Coral.
Vale ressaltar que o Distrito de Ratones em vez de se posicionar contra o projeto pode e deve negociar compensações sociais para a sua população, exigir tratamento de esgoto para a região, creches infantil e de idoso dentro do projeto, escola ou posto de Saúde, delegacia, além de outras melhorias que poderão ser negociadas. De quebra leva centenas de empregos e muita renda. Melhor, só as promessas do socialismo tupiniquim ou o oportunismo indesejável de quem só pensa na próxima eleição.
Abram o olho amigos de Ratones!!!
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(1) De ressaltar que atualmente, os 217 ha rendem muito pouco aos Governos e ao Distrito. Talvez um mísero IPTU ou ITR, que sequer compensa o próprio carnê. Com os investimentos programados o IPTU, ISS, impostos municipais, serão extremamente elevados, algo próximo de 2% a.a. sobre o imóvel. É como se fosse uma aplicação financeira municipal rendendo juros de 2% a.a. indicando que em 50 anos todo o Investimento retornou ao cofre da Prefeitura e o ciclo recomeça. Pode-se estimar um máximo de 1,2 milhões anuais só de IPTU. Este valor sustenta todas as creches infantil e de adulto no Distrito. Ser contra o projeto é ser contra a população, contra os serviços públicos, contra o desenvolvimento, contra o emprego.
PLANO DIRETOR
(2)Art. 125 As Áreas Especiais de Intervenção Urbanística são espaços de intervenção urbanística cuja demarcação é sobreposta às diferentes zonas com a finalidade de servir ao interesse público para viabilizar intervenções de interesse municipal, assim divididas: I a XI. As seções I a X esclarecem em que bases estas áreas são realizadas mas não aparece a seção XI justamente a que se refere o AUE.
(3)Art. 130 Mediante Lei Complementar específica o Município poderá instituir Áreas de Desenvolvimento Incentivado (ADI) com concessão de incentivos fiscais, construtivos e de infraestrutura a empreendimentos de comprovada qualidade ou elevada geração de empregos, destinadas à: I – implantação de empreendimentos industriais, científicos, de conhecimento e de serviços de base tecnológica;
(3) Art. 284 Os Projetos Especiais se caracterizam por serem projetos de lei de edificações destinadas a uso público ou coletivo que, não obstante sua relevância, por sua singularidade, não são compatíveis com os padrões urbanísticos de ocupação do solo determinados pelo Plano Diretor: § 1º Os Projetos Especiais serão declarados de interesse público pelo Chefe do Poder Executivo com base em parecer técnico do órgão municipal de planejamento, ouvido o Conselho da Cidade.
6 COMMENTS
O senhor ten noção das merdas que escrevesse? Sou moradora do ratones e a área que é de conservação ambiental e que não vai ser cosntruido aeroporto nenhum pois nós moradores nao queremos esse progresso que o senhor fala.Sim foi incêndio criminoso e sim matou e desabrigou muitos animais sendo que varios deles estão chegando nas casas de moradores do ratones em busca de alimento porquê a ganância de homens como o senhor desequilibraram o ecossistema deles.Se o senhor não pensa no futuro de seus netos eu penso no do meus filhos e nunca jamais vamos trocar terra por cimento. Por causa de pessoas como o senhor que o nosso pais está corrompido e é um professor?Fala sério tenho pena dos seus alunos espero que sejam mais esclarecidos do que o senhor um velho retrógrado.Sem mais .
Prezada Gisele,
Respeito seu ponto de vista, mas Ratones não pertence a voce Ratones é de todos. Voce deveria expressar os argumentos porque é contra e não partir para agressão, isto não resolve nada. Eu penso no futuro dos meus netos, todos devemos pensar em deixar um mundo melhor para os filhos. Não existe cidadania sem emprego. Neste momento há 14 milhões de desempregados, 10 mil foram desempregados nos últimos 2 anos em Floripa. Voce deve estar empregada, membros da sua familia também. Mas há muito desespero em várias familias neste momento, todas pobres. Só os investimentos são capazes de gerar emprego e renda. Ser contra o projeto do Aeroparque é ser contra os pobres, contra a cidadania. Também não queriam o Sapiens Parque aqui em Canasvieiras. Fui xingado, vaiado, por me colocar ao lado do desenvolvimento. Hoje é uma realidade. Os mesmos que foram contra o Sapiens são contra agora, o Aeroparque. Pense nisso.
Não sei ao certo QUEM TU É, e só por isso já te acho insignificante, mas sei bem que deve ser um tipo puxa-saco de empresários… meu caro “sei lá quem”, o que tu escreveu: “O Aeroparque Jurere em Ratones será implantado numa área de 217 mil metros quadrados, (…)” Oi? Quem te disse isso? NÃO SERÁ IMPLANTADO… estás bem enganado, já que o Plano Diretor Participativo diz que não há esta possibilidade… e só pra te esclarecer, hoje a “modernidade” pra mobilidade de Florianópolis seria barco, fazer estradas e vias de fuga e não ficar só nas rodovias e avenidas sem fuga e sem comunicação entre bairros, ciclovias “sérias”, e quem sabe um aeroporto pra hidroavião na beira-mar norte!!
Este seu texto está muito POBRE de alegações coerentes: “As primeiras pessoas a serem cooptadas por estes segmentos são os líderes comunitários que deixam-se seduzir por alguns vereadores cujos partidos quebraram o Brasil.” MUUUUITO PELO CONTRÁRIO, na real, a maioria dos vereadores estão a favor deste empreendimento, sabe por que? Por que, como vejo em seu texto, são mercenários de empreendedores QUE BUSCA O LUCRO A QQR PREÇO, onde demostra seu respeito ao que resta de natureza preservada em Florianópolis ” Isto excitou as forças retrogradas que já foram ao Ministério Público.”! Espero, mesmo, que o MP esteja do lado certo por que pelo que vejo o que te interessa é $$$$$, pois só vai favorecer uma muito pequena, mínima na verdade, parcela da população (flutuante) de Jurerê e Praia Brava talvez… “Pela expressividade dos Investimentos o Poder Executivo deveria abraçar o projeto e exigir celeridade dentro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMDU) onde esta situado o IPUF e onde o projeto esta sendo analisado.”…
SENDO ASSIM, VÁ PLANTAR BATATAS PRA ALIMENTAR SUA GANANCIA!!!
Vai no Face, no Blog, pesquisa no Google, ai vai aparecer.
AH,… MAIS UMA COISA: “Vale ressaltar que o Distrito de Ratones em vez de se posicionar contra o projeto pode e deve negociar compensações sociais para a sua população, exigir tratamento de esgoto para a região,… ”
TUDO O QUE FALASTE AQUI, é obrigação do poder público… O POVO DE RATONES “NÃO DEVE NADA”, nem negociar, nem pedir nem exigir (aliás, exigir pode… pode exigir que gente como tu e os empresários/políticos hienas não pisem em Ratones), POIS A PRIORIDADE DO BAIRRO É PERMANECER “NO ATRASO”, que pra nós, é muito bem vindo!!!
Prezada Gisele,
Respeito seu ponto de vista, mas Ratones não pertence a voce Ratones é de todos. Voce deveria expressar os argumentos porque é contra e não partir para agressão, isto não resolve nada. Eu penso no futuro dos meus netos, todos devemos pensar em deixar um mundo melhor para os filhos. Não existe cidadania sem emprego. Neste momento há 14 milhões de desempregados no Brasil, 10 mil foram desempregados nos últimos 2 anos em Floripa. Voce deve estar empregada, membros da sua familia também. Mas há muito desespero em várias familias neste momento, todas pobres. Só os investimentos são capazes de gerar emprego e renda. Ser contra o projeto do Aeroparque é ser contra os pobres, contra a cidadania, contra a cidade. Também não queriam o Sapiens Parque aqui em Canasvieiras. Fui xingado, vaiado, por me colocar ao lado do desenvolvimento. Hoje é uma realidade. Os mesmos que foram contra o Sapiens, depois me procuraram para arrumar emprego por lá. Muitos daqueles são contra agora, o Aeroparque. Pense nisso.