

Neste final de semana, ouvindo a CBN, deitado, para lá da meia noite, ouvi uma entrevista do CEO da SP Fashion Week, Paulo Borges, tecendo comentários sobre as novidades do maior evento de moda no Brasil. Vai daqui, vai de lá, mostrou a maior novidade – a integração das “diversidades” étnica, biológica, cultural, social. Caminhou pela importância de recepcionar a todos, falou no segmento de modelos asiáticos, modelos indígenas e modelos negros.
Parou nos modelos negros, revelou a importância de se ter 50% de brancos e 50% de outras etnias, e se disse feliz pelo Evento ter adotado esta matriz racial, principalmente, porque devemos muito aos negros, representam 50% da população, foram ou são oprimidos, humilhados e via de regra excluídos das oportunidades que a sociedade oferece. Ou seja, o Brasil é devedor de uma imensa dívida com a etnia negra desde os tempos monárquicos, cuja decisão de libertação não veio acompanhada das necessárias entregas de materiais, como terra e implementos agrícolas, da época, causando aos libertos enormes dificuldades de subsistência que se prologam até nossos dias. Leia mais…