
REFORMAS E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Amigos e amigas de Floripa
O moedor de recursos públicos do Governo Federal, Estadual e Municipal, é gigantesco. O Brasil arrecada mais de 2 trilhões nos três níveis de poder, e mesmo assim a reclamação dos gestores é de que faltam recursos para os investimentos.
Segundo os resultados de 2016 as receitas se comportaram segundo o quadro abaixo (cujos valores devem ter sido mantidos em 2017 e 2018):
RECEITAS | Participação | % |
Receitas Federal | 1.289.904.179.640 | 64,38 |
Receitas Estaduais | 578.077.568.862 | 28,84 |
Receitas Municipais | 136.018.251.498 | 6,78 |
Participação das receitas | 2.004.000.000.000 | 100,00 |
Afinal com tanta receita porque reclamar?
É que gastamos equivocadamente, os recursos. Há ministérios, secretarias em profusão, milhares de assessores em todos os poderes, a maioria apadrinhados dos políticos. Aluguéis, cartões corporativos, diárias, 5570 Câmaras municipais com vereadores pagos regiamente, Assembleias inchadas, Judiciário balofo, tudo isso nos leva a uma reflexão – gastamos quase tudo em despesas correntes, reservamos menos de 5% para investimentos. Países desenvolvidos economizam pelo menos 20 a 25% para infraestrutura e manutenção dos equipamentos públicos, por isso dá certo. Aqui exercitamos a “esbornia”, a orgia financeira das inutilidades.