
MOVIMENTO DE 1964 E O JUDICIÁRIO BRASILEIRO
Amigos e amigas de Floripa
No livro “A Lanterna na Popa” do excepcional Roberto Campos há um relato apropriado aos dias atuais. Conta o autor que naqueles dias sombrios que sucederam o Movimento de 1964, com Castelo já no poder, as lideranças políticas de então, acreditavam que o general iria cumprir o resto de tempo do mandato de Goulart sobrevindo novas eleições.
Existiam 3 candidatos, Ademar de Barros (PSP), Juscelino (PSD) e Carlos Lacerda (UDN).
Mas havia no seio das FFA dois grupos – os moderados conhecidos como o grupo da Sorbone e os “linha dura”. Castelo era um moderado tinha como foco a “restauração democrática” Para a linha dura entretanto, o foco era outro, guerra à corrupção e a subversão cujas origens estavam no interesse do socialismo/comunismo mundial que no Brasil se apresentava com a implantação de uma “República Sindicalista”.