
COMCAP – A VITÓRIA DO OBSCURANTISMO
Amigos e amigas de Floripa
Seguimos firmes nossa vocação do atraso. Semana passada foi divulgado projeto da criação de uma Taxa de Turismo, uma inutilidade tributária e que muitos a defendem sob dois pretextos ambos, falsos: primeiro, o tributo não me atinge logo “pimenta nos olhos dos outros, arde nos outros, não em mim”; segundo, o turista “tem que pagar porque traz problemas, polui o nosso ambiente, engarrafa nosso trânsito e isto tem preço”.
Estas pessoas esquecem que o turismo é um complexo de mais de 70 segmentos que gera muito imposto, renda e empregos. Seguramente, muitos que se manifestam a favor da taxa, dependem do turismo – empregados de hotéis, bares, restaurantes, artesanato, taxistas, vans, rodoviária, aeroporto, comércio, serviços, clinicas, hospitais, etc. E a taxa não vai contribuir para ampliar a atividade, recepcionar mais pessoas, ao contrário, terá o condão de afastá-las. Há o lado ideológico deste projeto, talvez até desconhecido dos autores – é mais um custo, mais um imposto a penalizar a sociedade, é uma medida “estatizante” em direção ao aumento do Estado. Tenho afirmado em diversas postagens que o Brasil é marxista, e para libertá-lo precisamos inserir as regras claras da economia de mercado o que pressupõe uma justiça tributária também justa. Não aumentar impostos já é uma contribuição. A gestão administrativa brasileira e Floripa não escapa desta tragédia, é uma ode ao desperdício, ao esbanjamento, aos gastos excessivos. Cobra-se muito em troca de muito pouco. E as soluções começam no município em vez de aumentar a receita deve-se primar pela redução das despesas.